Empresa sem movimento ainda paga imposto? Veja os riscos do CNPJ inativo

Fechou as portas, mas não deu baixa no CNPJ? Está há meses ou anos sem emitir nota, mas o cadastro da empresa segue ativo na Receita?

Pois saiba que manter um CNPJ inativo sem formalizar o encerramento pode custar mais caro do que você imagina.

Muitos empresários acreditam que, ao deixar de movimentar a empresa, automaticamente deixam de ter obrigações com o Fisco. Mas isso é um grande engano. Mesmo sem faturamento, uma empresa que continua registrada precisa cumprir obrigações acessórias, apresentar declarações e, em alguns casos, ainda pode ser cobrada por tributos mínimos.

Neste artigo, você vai entender o que realmente acontece com uma empresa inativa, quais são os custos envolvidos, os riscos de não regularizar a situação e como resolver o problema com o apoio da contabilidade certa.

O que significa ter um CNPJ inativo?

Uma empresa é considerada inativa quando não realiza qualquer tipo de atividade operacional, financeira, patrimonial ou mesmo administrativa durante o ano-calendário. Isso inclui:

  • Não emitir nota fiscal;
  • Não pagar ou receber valores;
  • Não movimentar contas bancárias;
  • Não adquirir ou vender bens;
  • Não realizar pagamentos de funcionários, fornecedores ou tributos.

Mas atenção: estar inativo não é o mesmo que estar encerrado. O CNPJ pode estar sem operação, mas continua ativo nos registros da Receita Federal, da Junta Comercial e de outros órgãos públicos. E isso gera obrigações, mesmo sem movimentação.

Quais são os custos de manter um CNPJ inativo?

O erro mais comum entre empresários é achar que, se a empresa não vende, não precisa pagar nada. Mas manter um CNPJ parado pode gerar uma série de custos indiretos e até consequências legais. Veja alguns pontos importantes:

1. Entrega de declarações obrigatórias

Mesmo sem operação, a empresa deve entregar suas obrigações acessórias dentro dos prazos legais. No caso do Simples Nacional, por exemplo, é obrigatória a entrega da DASN-SIMEI ou DEFIS, mesmo que o faturamento tenha sido zero. Empresas no Lucro Presumido ou Real também precisam enviar ECF, ECD (se for o caso), DCTF, entre outras.

A não entrega dessas obrigações gera multas automáticas que variam conforme o porte da empresa e o tipo de declaração. Ou seja: só o atraso na burocracia já gera prejuízo.

2. Multas e pendências fiscais

Se a empresa não envia as declarações exigidas, a Receita Federal pode aplicar multas por omissão, manter o CNPJ com pendências fiscais e até impedir a emissão de certidões negativas.

Com o tempo, essas pendências se acumulam. Um CNPJ que parecia apenas “abandonado” se torna um problema jurídico e financeiro, que pode até respingar no CPF dos sócios, principalmente no caso do MEI e de microempresas com controle direto.

3. Cobrança de tributos mínimos

Dependendo do regime tributário, mesmo sem atividade, a empresa pode ser obrigada a pagar tributos fixos. Um exemplo é o ISS fixo de algumas prefeituras, que cobram o imposto mesmo de empresas sem movimentação, com base apenas na inscrição municipal.

Além disso, taxas estaduais, taxas da Junta Comercial e contribuições sindicais podem continuar sendo cobradas enquanto o CNPJ estiver ativo, mesmo que não exista faturamento.

Quais os riscos de deixar o CNPJ inativo por muito tempo?

Além do acúmulo de débitos, a empresa pode ser suspensa ou declarada inapta pela Receita Federal. Isso significa que o CNPJ passa a constar como irregular e não pode mais emitir notas fiscais, abrir conta em banco, participar de licitações ou exercer qualquer atividade formal.

Empresas inaptas também podem ter o cancelamento do CNPJ de ofício, bloqueio de inscrição estadual e municipal, impedimento de emissão de certidões e outras restrições que comprometem a retomada das atividades, caso o empresário queira reativar o negócio no futuro.

O que fazer para regularizar?

Se sua empresa está parada, mas continua ativa, o ideal é tomar uma das duas atitudes:

1. Regularizar as pendências e retomar a operação

Se há interesse em continuar com a empresa, é necessário colocar a contabilidade em dia, entregar as declarações atrasadas e negociar eventuais débitos com a Receita, Junta Comercial ou prefeitura. Isso exige a atuação de um contador para revisar toda a situação cadastral e fiscal.

2. Dar baixa no CNPJ

Se a empresa não vai mais funcionar, o mais adequado é dar baixa formalmente no CNPJ, para encerrar as obrigações legais. Esse processo envolve:

  • Atualização das declarações obrigatórias;
  • Pagamento de pendências e taxas;
  • Solicitação da baixa nos órgãos competentes (Receita Federal, Junta Comercial, Secretaria da Fazenda e prefeitura, conforme o caso).

Ao encerrar o CNPJ corretamente, o empresário se livra de cobranças futuras, protege seu CPF e evita problemas com o Fisco.

Como saber se sua empresa tem pendências?

Muitas vezes, o empresário acredita que está tudo certo porque “não tem mais movimento” ou porque “não recebeu nenhuma notificação”. Mas os sistemas da Receita não emitem alertas em tempo real. Quando o problema aparece, geralmente já existe uma dívida ativa ou uma inaptidão registrada.

O ideal é consultar com um contador de confiança a situação do CNPJ, verificar se há declarações em atraso, se o cadastro está regular e se existem débitos vinculados à empresa.

A Philia resolve pra você — com clareza e segurança

Na Philia Assessoria Contábil, acompanhamos vários casos de empresas que foram deixadas de lado por falta de orientação — e depois acabaram pagando caro para corrigir o problema.

Nosso trabalho é analisar com atenção a situação do seu CNPJ, identificar pendências, organizar a documentação e orientar o melhor caminho: regularização ou encerramento. Tudo com agilidade, transparência e suporte próximo.

Está com um CNPJ parado e não sabe se vale a pena manter ou dar baixa? Fale com a gente. Vamos te ajudar a decidir com segurança e deixar tudo em ordem com o Fisco.

Acesse www.philiaac.com.br e conte com uma contabilidade que realmente cuida do seu negócio — ativo ou não.

Abrir filial ou novo CNPJ? Saiba qual é melhor para sua empresa crescer

Expandir um negócio é sempre um marco importante. Seja pelo crescimento das vendas, pela conquista de novos mercados ou pela necessidade de estar fisicamente mais perto do cliente, chega um momento em que abrir uma nova unidade parece inevitável.

Mas aí surge a dúvida: vale mais a pena abrir uma filial ou registrar um novo CNPJ?

Essa decisão, que à primeira vista pode parecer apenas burocrática, tem impacto direto na carga tributária, no modelo de gestão, nas obrigações contábeis e até na forma como a empresa se apresenta ao mercado. Por isso, não deve ser tomada no impulso. Muito menos sem o apoio de uma contabilidade consultiva.

Neste artigo, você vai entender as diferenças entre abrir uma filial ou uma nova empresa com CNPJ próprio, os prós e contras de cada alternativa e como fazer a escolha mais estratégica para o momento atual da sua organização.

O que é uma filial?

Uma filial é uma extensão da empresa matriz. Ela compartilha o mesmo CNPJ, responde à mesma estrutura jurídica e está sob a mesma contabilidade. Isso significa que tudo o que acontece na filial — vendas, despesas, estoque — é registrado de forma centralizada na matriz.

Na prática, a filial não tem autonomia jurídica, mas pode ter autonomia operacional. Ela pode emitir notas fiscais, ter funcionários próprios e até endereço fiscal diferente, desde que esteja formalmente registrada nos órgãos competentes como unidade secundária da empresa.

O que é uma nova empresa?

Já quando se opta por abrir uma nova empresa, é criado um novo CNPJ, com contrato social próprio, regime tributário independente e contabilidade separada. É, de fato, uma nova pessoa jurídica, ainda que pertença aos mesmos sócios da empresa original.

Nesse modelo, cada unidade tem suas próprias obrigações fiscais, declarações, estrutura societária e pode, inclusive, ter um nome fantasia diferente. Apesar da autonomia, as empresas não compartilham diretamente resultados nem obrigações — são entidades distintas perante o Fisco e o mercado.

Filial ou novo CNPJ: qual é mais vantajoso?

A resposta certa depende de diversos fatores — como o modelo de negócios, o porte da empresa, os objetivos de crescimento e o perfil tributário atual. Para facilitar, vamos comparar os principais aspectos envolvidos:

1. Tributação

Empresas do Simples Nacional, por exemplo, têm um limite de faturamento anual consolidado. Ao abrir uma filial, o faturamento é somado ao da matriz — o que pode levar ao desenquadramento do regime.

Já ao abrir um novo CNPJ, é possível manter duas empresas no Simples (se os sócios forem os mesmos), desde que observadas as regras de vínculo e o limite global de faturamento. Em alguns casos, dividir a operação em mais de uma empresa permite manter uma carga tributária mais vantajosa.

2. Controle contábil e fiscal

Na filial, todo o controle fiscal, contábil e tributário é feito de forma unificada. Isso facilita a gestão, mas também exige que a matriz esteja organizada, com uma contabilidade estruturada e integrada.

Ao abrir uma nova empresa, o controle é separado — o que pode aumentar a complexidade, mas também oferece mais flexibilidade. Por exemplo, é possível adotar regimes tributários diferentes, ter sócios distintos ou explorar atividades econômicas diversas sem interferência direta entre as operações.

3. Obrigações acessórias

As obrigações acessórias da filial estão vinculadas à matriz. Isso significa que, apesar de a unidade funcionar em outro endereço, muitas declarações são feitas de forma conjunta. Em contrapartida, é preciso cuidar do cadastro estadual e municipal de cada unidade, além de ajustar os sistemas de emissão de nota fiscal.

No caso de uma nova empresa, todas as obrigações — como SPED, DCTF, ECD, ECF, entre outras — passam a ser feitas separadamente. É mais trabalho, mas também mais controle individualizado.

4. Responsabilidades legais

Como a filial não é uma pessoa jurídica autônoma, todos os compromissos legais recaem sobre a matriz. Em caso de dívidas, ações judiciais ou problemas fiscais, a responsabilidade é sempre da empresa principal.

Abrindo um novo CNPJ, as obrigações e riscos são limitados àquela nova entidade. Ou seja, um eventual problema em uma das empresas não afeta diretamente a outra, o que pode ser vantajoso em estratégias de proteção patrimonial ou diversificação de atividades.

5. Relacionamento com bancos e fornecedores

Filiais geralmente compartilham o mesmo histórico de crédito e cadastro bancário da matriz. Isso pode ser bom, se a empresa for sólida — mas também pode prejudicar, caso a imagem da matriz esteja fragilizada.

Com uma nova empresa, é preciso iniciar do zero o relacionamento com fornecedores e instituições financeiras. Isso dá mais liberdade, mas pode exigir mais tempo até construir confiança e crédito no mercado.

Exemplos práticos: como escolher em cada caso?

  • Comércio varejista com plano de expansão para diferentes cidades ou estados geralmente se beneficia mais com filiais, já que centraliza estoque, contabilidade e gestão tributária.
  • Prestadoras de serviço que atendem clientes diferentes em áreas distintas (como marketing, engenharia ou consultoria) podem considerar abrir novas empresas, para segmentar riscos e personalizar propostas.
  • Empresas familiares que desejam separar unidades operadas por diferentes sócios, mantendo independência jurídica e financeira, também se favorecem de um novo CNPJ.
  • Já negócios com unidades franqueadas, onde cada operação tem regras próprias, estrutura própria e autonomia, quase sempre funcionam melhor como empresas separadas.

E como fica a contabilidade nessa decisão?

Tanto a filial quanto a nova empresa exigem um acompanhamento contábil detalhado — mas a forma como isso será feito muda bastante. É por isso que, antes de decidir, vale conversar com quem entende dos dois lados: jurídico e fiscal.

A contabilidade para expansão empresarial precisa olhar para o todo: tributação, custos, riscos, estrutura societária, metas de crescimento e até o momento atual do negócio. Uma decisão mal calculada pode gerar prejuízos futuros, enquanto um planejamento bem feito pode abrir portas para um crescimento sólido e sustentável.

A Philia te ajuda a tomar a melhor decisão

Na Philia Assessoria Contábil, acompanhamos de perto empresas em processo de crescimento. Entendemos que expandir não é só abrir uma nova porta — é repensar estrutura, estratégia e viabilidade. Por isso, oferecemos suporte completo para te ajudar a decidir se o caminho ideal é abrir uma filial ou um novo CNPJ, sempre considerando a realidade da sua empresa.

Quer crescer com segurança e clareza? Acesse www.philiaac.com.br e converse com a nossa equipe. Estamos prontos para fazer sua expansão acontecer do jeito certo.

Escrituração Contábil Digital: veja se sua empresa é obrigada a enviar

Você já ouviu falar em ECD e achou que era apenas “mais uma obrigação fiscal”?

Pois saiba que essa sigla representa um dos documentos mais importantes para manter sua empresa em dia com o Fisco — e que o desconhecimento sobre ela pode custar caro.

A Escrituração Contábil Digital faz parte do projeto SPED, o Sistema Público de Escrituração Digital, criado para modernizar a forma como as empresas prestam contas à Receita Federal. E, embora o nome assuste, entender do que se trata não é complicado. Muito menos com o apoio de uma contabilidade que fala a sua língua.

Neste artigo, vamos te explicar de forma clara o que é a ECD, quem precisa entregá-la, quais informações ela reúne, os prazos envolvidos e o que pode acontecer se você deixar de cumprir essa obrigação. Tudo isso sem “contabilês” e com exemplos práticos para facilitar.

O que é a ECD e qual sua função?

A ECD (Escrituração Contábil Digital) é um arquivo digital que reúne toda a contabilidade da empresa durante o ano-calendário. Ela substitui os livros físicos — como o Diário e o Razão — e deve ser transmitida eletronicamente para a Receita por meio do SPED Contábil.

Na prática, é como se você enviasse um raio-x completo da vida financeira e patrimonial da empresa: receitas, despesas, investimentos, movimentações contábeis, balanços e demonstrações. Tudo precisa estar bem organizado, validado e dentro dos critérios técnicos exigidos pela Receita Federal.

Além de evitar fraudes, a ECD tem como objetivo aumentar a transparência fiscal, padronizar as informações contábeis e facilitar a fiscalização, já que os dados ficam mais acessíveis para os órgãos de controle.

Quem é obrigado a entregar a ECD?

Nem todas as empresas precisam entregar esse documento — mas muitas ainda não sabem que estão dentro da lista. De forma geral, estão obrigadas a apresentar a ECD:

  • As empresas tributadas pelo Lucro Real (obrigatoriamente);
  • As empresas tributadas pelo Lucro Presumido que distribuem lucros acima do valor da base de cálculo presumida e sem escrituração contábil regular;
  • As empresas imunes ou isentas com receita total superior a R$ 4,8 milhões no ano;
  • Outras entidades obrigadas por norma específica, como instituições financeiras, seguradoras, sociedades de grande porte etc.

Ou seja: não é porque sua empresa é de pequeno ou médio porte que está automaticamente dispensada. Dependendo da forma de tributação e do volume de movimentações, a ECD pode ser obrigatória mesmo para negócios que não estão no Lucro Real.

É por isso que contar com orientação contábil é tão importante. Um erro de interpretação pode significar a omissão de uma obrigação — e abrir espaço para multas pesadas.

Quando deve ser entregue?

O prazo para entrega da ECD normalmente é o último dia útil do mês de maio do ano seguinte ao da escrituração. Ou seja, o arquivo referente ao ano-calendário de 2024, por exemplo, deve ser transmitido até o final de maio de 2025.

É importante respeitar esse prazo, pois o envio fora do período ou a não apresentação da ECD pode gerar penalidades. A Receita Federal aplica multas que podem partir de R$ 500,00 por mês-calendário de atraso, podendo ser maiores conforme o tipo e o porte da empresa.

Além disso, a omissão pode acarretar complicações adicionais, como a suspensão do CNPJ, bloqueio de certidões negativas e dificuldades para obter financiamentos ou participar de licitações.

Quais informações a ECD precisa conter?

O arquivo da Escrituração Contábil Digital é técnico e detalhado. Entre os elementos exigidos estão:

  • Livro Diário e seus auxiliares;
  • Livro Razão e auxiliares;
  • Balancetes mensais e demonstrações contábeis (como DRE, BP e DMPL);
  • Plano de contas da empresa;
  • Informações sobre a identificação dos sócios ou acionistas;
  • Termos de abertura e encerramento dos livros contábeis.

Esses dados devem ser entregues no formato digital padrão estabelecido pela Receita Federal, validados por meio de programa próprio (o PVA – Programa Validador e Assinador da ECD) e assinados com certificado digital.

Qual o papel do contador nesse processo?

A ECD não é um documento que o empresário deve tentar fazer sozinho. A preparação envolve conhecimento técnico contábil, alinhamento com a legislação e domínio de sistemas específicos.

O contador é o profissional responsável por organizar as informações, estruturar os livros de forma adequada, validar o arquivo, aplicar as assinaturas digitais e realizar o envio dentro do prazo. Mais do que isso: é ele quem garante que a escrituração esteja coerente com as movimentações reais da empresa, reduzindo o risco de inconsistências, glosas ou fiscalizações.

Empresas que contam com uma contabilidade organizada ao longo do ano enfrentam muito menos dificuldades na hora de gerar a ECD. Já quem tenta “resolver tudo de última hora” acaba lidando com retrabalho, stress e risco de erro.

Como evitar problemas com a Escrituração Contábil Digital?

A chave para não transformar a ECD em um pesadelo está na organização contínua das obrigações acessórias e no acompanhamento próximo com o contador. Veja algumas dicas:

  • Mantenha sua contabilidade atualizada, mês a mês;
  • Classifique corretamente suas receitas e despesas;
  • Guarde e envie os documentos fiscais em tempo hábil;
  • Verifique o regime tributário da sua empresa e se há obrigatoriedade;
  • Faça reuniões periódicas com seu contador para alinhar as entregas;
  • Não deixe para a última hora!

A escrituração digital é uma exigência técnica, sim — mas também uma oportunidade de mostrar que sua empresa é transparente, regular e bem gerida.

Com a Philia, a ECD deixa de ser um problema

Na Philia Assessoria Contábil, sabemos que o mundo das obrigações fiscais pode parecer complicado — e que a última coisa que o empresário precisa é perder tempo com burocracias. Por isso, cuidamos de cada etapa da ECD com atenção, clareza e planejamento.

Nosso time especializado garante que a sua escrituração digital seja feita com segurança, sem surpresas e dentro dos prazos exigidos. Você ganha tempo, tranquilidade e mantém a confiança do Fisco — tudo isso com o suporte de quem entende o seu negócio.

Não deixe para depois o que pode virar um problema. Acesse www.philiaac.com.br e descubra como podemos cuidar da sua contabilidade com responsabilidade e proximidade. Porque crescer com organização é sempre o melhor caminho.

Misturar contas pessoais e da empresa dá problema? Entenda os riscos

Imagine um pequeno empresário que, no meio da correria do mês, resolve pagar o cartão de crédito pessoal com o saldo da conta da empresa.

Ou aquele que, ao fazer compras do mercado para casa, decide usar o cartão PJ porque estava na carteira e “depois acerta”. Situações assim parecem inofensivas no dia a dia — mas podem virar uma grande dor de cabeça na gestão do negócio.

Misturar finanças empresariais com gastos pessoais é um dos erros financeiros mais comuns entre micro e pequenos empreendedores. E também um dos mais perigosos. Essa prática compromete o controle financeiro, bagunça o fluxo de caixa, dificulta a análise de resultados e ainda pode chamar a atenção da Receita Federal.

Se você ainda não separou de vez a conta PJ da conta PF, talvez esteja na hora de entender por que essa distinção é tão importante — e como ela protege não só a saúde da empresa, mas também o seu patrimônio pessoal.

O problema começa pequeno… e cresce rápido

No início, é comum o empreendedor enxergar a empresa como uma extensão da própria vida. Afinal, ele que administra, vende, compra, paga, recebe. Essa mistura emocional e prática entre o dono e o negócio torna natural que os recursos se confundam.

Mas quando o empresário paga o aluguel da casa com dinheiro da empresa, ou usa o caixa da loja para comprar roupas para os filhos, começa a perder o controle. O fluxo de entrada e saída de recursos deixa de refletir a realidade da operação. Isso prejudica decisões estratégicas, como definição de preços, investimentos ou expansão.

Além disso, a confusão entre pessoa física e jurídica torna a gestão financeira empresarial imprecisa e vulnerável. Como saber se a empresa realmente deu lucro? Como identificar onde estão os gargalos do orçamento? Como planejar o crescimento se não dá para confiar nos números?

A bagunça contábil vira um risco fiscal

Quando não há separação entre conta PJ e PF, até mesmo o trabalho do contador se torna mais difícil — e perigoso. Uma empresa que paga despesas pessoais sem registro correto pode cair na malha fina, sofrer autuações e ter problemas com a Receita Federal.

É importante lembrar que a legislação brasileira considera a empresa como uma entidade autônoma, separada do sócio. Quando as movimentações bancárias não refletem essa autonomia, a fiscalização pode entender que há tentativa de ocultar rendimentos ou desviar recursos — mesmo que essa não tenha sido a intenção.

Outro problema comum é o uso da conta pessoal para pagar despesas da empresa, o que pode dificultar a comprovação de gastos dedutíveis, gerar inconsistência nas declarações fiscais e até atrapalhar processos de restituição de impostos.

E o crédito? Fica comprometido

Empresas que não têm uma estrutura financeira clara também enfrentam mais obstáculos para acessar crédito, fazer parcerias ou captar investidores. Bancos e instituições financeiras analisam a movimentação da conta empresarial e os demonstrativos contábeis antes de conceder financiamentos.

Se o extrato da conta PJ está cheio de pagamentos de supermercado, escola, viagens ou outras despesas pessoais, isso sinaliza desorganização e má gestão. Mesmo que o faturamento seja bom, a imagem de risco pode afastar oportunidades.

Além disso, na hora de negociar com fornecedores ou participar de licitações, ter uma gestão financeira empresarial sólida e bem documentada faz toda a diferença.

Riscos jurídicos: seu patrimônio pessoal pode estar em jogo

Outro ponto crítico: a mistura de finanças pode abrir brechas para a chamada “desconsideração da personalidade jurídica”. Em situações de dívidas ou processos, se a Justiça identificar que a empresa e o sócio são tratados como a mesma coisa, pode autorizar a penhora de bens pessoais — como imóveis, carros ou investimentos — para quitar obrigações da empresa.

Isso acontece porque, ao não respeitar a separação entre pessoa jurídica e física, o empresário fragiliza sua própria proteção legal. E o que deveria funcionar como um escudo — o CNPJ — se torna irrelevante para efeitos jurídicos.

Como corrigir o problema e organizar suas finanças

A boa notícia é que nunca é tarde para mudar. Com orientação contábil, é possível reorganizar as contas da empresa e restabelecer a separação entre os recursos pessoais e empresariais. Veja algumas medidas práticas:

  • Abra uma conta bancária exclusiva para a empresa (PJ) e concentre nela todas as entradas e saídas do negócio;
  • Defina um pró-labore fixo para os sócios, que será transferido da conta PJ para a conta PF mensalmente;
  • Evite fazer retiradas sem registro ou justificativa contábil;
  • Guarde os comprovantes de despesas da empresa separadamente dos comprovantes pessoais;
  • Use ferramentas de controle financeiro (planilhas ou sistemas) para acompanhar receitas, custos e lucros com clareza;
  • Conte com um contador que entenda o seu negócio e ajude a manter a contabilidade em ordem.

Contar com apoio contábil faz toda a diferença

Na Philia Assessoria Contábil, esse é um dos pontos que mais trabalhamos com nossos clientes: organizar as finanças empresariais para garantir segurança, transparência e crescimento saudável.

Nossa equipe acompanha de perto cada fase do seu negócio, orientando sobre o melhor formato de retirada, prevenindo riscos e mantendo você em conformidade com a legislação. Não se trata apenas de “mandar as guias”. É sobre dar suporte real para que você tome decisões mais inteligentes e durma tranquilo.

Quer evitar problemas com a Receita e ter uma empresa mais rentável, estruturada e profissional? A Philia está aqui para te ajudar a dar esse passo.

Acesse o nosso site www.philiaac.com.br e conheça nossos serviços. Estamos prontos para trazer clareza às finanças da sua empresa — e tranquilidade à sua vida pessoal.

MEI pode ter sócio? Saiba o que diz a lei e como formalizar a sociedade

Quem começa a empreender por conta própria logo descobre que, mais cedo ou mais tarde, vai precisar de ajuda. E aí vem a pergunta: “Sendo MEI, posso ter um sócio?”.

Essa dúvida é mais comum do que parece, principalmente entre microempreendedores que estão expandindo suas atividades e pensam em dividir responsabilidades, investir com um parceiro ou apenas regularizar uma sociedade que já acontece, na prática, de forma informal.

A resposta direta é: não, MEI não pode ter sócio. Mas calma, isso não significa que você está preso a empreender sozinho para sempre. Existem alternativas legais e seguras para quem quer crescer com outras pessoas ao lado, sem colocar em risco o CNPJ, o faturamento e muito menos os planos de futuro. Vamos entender o que a lei permite, quais são os caminhos possíveis e por que é tão importante ter acompanhamento contábil nessa hora.

Por que o MEI não pode ter sócio?

O MEI (Microempreendedor Individual) foi criado para simplificar a vida de quem quer começar pequeno. É um modelo que permite a formalização com menos burocracia, carga tributária reduzida e obrigações acessórias mais simples. Mas, para manter essas vantagens, existem regras rígidas — e uma delas é a proibição de qualquer tipo de sociedade.

Ou seja, o MEI só pode ter um titular, que é a própria pessoa física responsável pelo CNPJ. Não é permitido incluir outra pessoa como sócia, nem formalizar a entrada de um parceiro. A ideia por trás disso é justamente manter a estrutura enxuta e o controle nas mãos de um único empreendedor.

Mesmo que, na prática, o negócio já funcione com duas ou mais pessoas dividindo funções ou lucros, legalmente essa sociedade informal não existe. E isso pode trazer riscos sérios, como problemas com o Fisco, divergência em obrigações trabalhistas, e até litígios judiciais entre os envolvidos.

Então, como incluir um sócio legalmente?

Se você está crescendo e precisa de alguém para somar — seja com capital, trabalho, conhecimento ou estrutura — o caminho natural é formalizar uma sociedade empresarial. Isso exige sair do enquadramento de MEI e escolher um modelo que permita dois ou mais sócios. Existem algumas alternativas:

1. Transformar o MEI em ME (Microempresa)

Essa é uma das soluções mais utilizadas. Ao desenquadrar o CNPJ do MEI e migrar para ME, o empresário pode alterar a natureza jurídica para algo mais flexível, como:

  • Sociedade Limitada (LTDA): modelo tradicional e seguro, em que as responsabilidades dos sócios são definidas por contrato.
  • Sociedade Limitada Unipessoal (SLU): opção caso o empreendedor deseje continuar sozinho, mas com um modelo societário mais robusto.

Para incluir um sócio, a mudança para Sociedade LTDA é a mais indicada. Nessa transição, será necessário:

  • Elaborar um Contrato Social com cláusulas bem definidas sobre participação societária, administração, retirada de lucros e responsabilidades de cada um.
  • Atualizar o CNPJ junto à Receita Federal.
  • Fazer alterações cadastrais na Junta Comercial e, em alguns casos, na Prefeitura.
  • Estar atento ao novo regime tributário (geralmente o Simples Nacional, mas pode haver variações).

2. Abrir uma nova empresa em sociedade

Outra opção é deixar o MEI como está e abrir uma nova empresa com o(s) sócio(s). Essa alternativa pode ser interessante para quem quer manter o negócio atual separado da nova atividade — por exemplo, quando o novo empreendimento tem um modelo diferente ou envolve riscos distintos.

Neste caso, o novo CNPJ já deve ser criado com natureza societária desde o início. A assessoria contábil ajuda a estruturar isso da forma mais vantajosa, desde a escolha da natureza jurídica até a definição do enquadramento tributário mais eficiente.

Quais os documentos e custos envolvidos?

Formalizar uma sociedade envolve algumas etapas e documentos que variam conforme o estado e a atividade da empresa. No geral, você vai precisar de:

  • Contrato Social
  • RG e CPF dos sócios
  • Comprovantes de endereço
  • Definição de CNAEs (atividades econômicas)
  • Assinaturas com firma reconhecida ou certificado digital

Os custos incluem:

  • Taxas da Junta Comercial
  • Eventuais custos com certificado digital
  • Honorários contábeis, que são um investimento para evitar dores de cabeça futuras

Além disso, uma nova empresa exige obrigações mensais mais robustas: emissão correta de notas fiscais, envio de declarações contábeis e fiscais, pagamento de tributos e contribuição previdenciária. Tudo isso precisa estar bem organizado para evitar problemas com o Fisco ou pendências que inviabilizem a operação.

Posso manter uma sociedade informal com alguém e continuar como MEI?

É aqui que muitos empreendedores acabam se complicando. A resposta técnica é: não. Mesmo que o outro parceiro não apareça no papel, qualquer indício de sociedade informal pode ser interpretado como irregularidade pela Receita Federal ou demais órgãos de fiscalização. E isso pode resultar em multas, desenquadramento forçado do MEI, cancelamento do CNPJ e até problemas com o CPF do titular.

Além disso, uma sociedade informal não protege ninguém. Se houver desentendimentos ou prejuízos, não há contrato que defina direitos e deveres. Isso costuma virar dor de cabeça — e das grandes.

Crescer com segurança é possível, desde que com planejamento

Empreender é mesmo um desafio cheio de decisões importantes. Incluir um sócio é uma delas. Mas fazer isso do jeito certo evita dores de cabeça no futuro. A boa notícia é que existem caminhos seguros e vantajosos para transformar seu negócio e dar um passo à frente com estrutura, clareza e amparo legal.

A transição do MEI para ME pode ser um excelente ponto de virada, abrindo novas oportunidades, acesso a crédito com melhores condições, possibilidade de contratar funcionários com mais flexibilidade e, claro, dividir as responsabilidades com alguém de confiança.

Mas nada disso deve ser feito no improviso. Contar com o apoio de um escritório contábil preparado, com experiência prática em legalização de empresas e consultoria tributária, faz toda a diferença para evitar armadilhas e garantir que cada decisão seja tomada com base em dados e planejamento.

Quer crescer com segurança? A Philia caminha com você

Na Philia Assessoria Contábil, ajudar empreendedores a dar passos firmes rumo ao crescimento é parte do nosso dia a dia. Se você está pensando em incluir um sócio, formalizar uma parceria ou transformar sua empresa em algo maior, pode contar com a nossa equipe para te orientar em cada etapa do processo.

Da análise inicial até o registro final, passando pela escolha da natureza jurídica, regime tributário ideal e elaboração do contrato social, oferecemos um atendimento próximo, humano e inteligente. Evite erros que podem custar caro no futuro. Faça essa transição com quem entende de verdade do assunto.

Acesse www.philiaac.com.br e conheça todos os nossos serviços. Sua empresa merece crescer com estrutura e segurança — e a Philia está aqui para garantir isso.

Pró-labore ou lucro? Entenda o que declarar e evite problemas com a Receita

Você tem uma empresa e faz retiradas mensais da conta PJ para a conta pessoal?

Tudo certo até aí. Mas você sabe exatamente se está retirando pró-labore ou distribuição de lucros? Se a resposta for “acho que sim” ou “é tudo a mesma coisa, não?”, é bom prestar atenção — porque essa confusão, muito comum entre sócios, pode acabar gerando problemas com o Fisco e, em alguns casos, levar até à malha fina.

A Receita Federal não costuma ser tolerante com erros nesse assunto. Quando um sócio mistura conceitos e faz retiradas sem registro ou organização contábil adequada, está abrindo as portas para autuações, pagamento de multas e muita dor de cabeça. A boa notícia é que, com o entendimento correto e apoio contábil, dá para evitar isso com facilidade. Vamos esclarecer essa diferença?

O que é pró-labore?

O pró-labore é o valor pago ao sócio que atua na gestão da empresa. Ele equivale, na prática, a um “salário” — embora não seja tecnicamente o mesmo que um salário de CLT. Esse pagamento tem características próprias:

  • É obrigatório quando o sócio exerce função administrativa.
  • Incide INSS (contribuição previdenciária obrigatória).
  • Pode haver IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte), a depender do valor recebido.
  • Deve ser registrado na contabilidade da empresa.

Além disso, o pró-labore precisa ser compatível com as atividades desempenhadas e com a capacidade financeira da empresa. Ou seja, não dá para tirar um valor simbólico só para “cumprir tabela”, nem valores muito acima do que seria razoável para o porte do negócio.

E a distribuição de lucros?

Já a distribuição de lucros é uma forma de remunerar o sócio com base no lucro da empresa — ou seja, no que sobra depois de pagar todas as despesas, inclusive o pró-labore.

Aqui entra uma grande vantagem: se tudo estiver regularmente registrado e comprovado na contabilidade, essa retirada é isenta de impostos. Isso mesmo: o sócio pode receber lucros sem pagar nem um centavo de tributos sobre esse valor. Mas para isso acontecer de forma segura, a empresa precisa:

  • Ter livros contábeis atualizados, como o Livro Diário e o Livro Razão;
  • Apurar e demonstrar corretamente o lucro;
  • Respeitar o que está definido no contrato social sobre percentuais de participação.

Não adianta fazer retirada mensal e chamar de “lucro” se não houver lucros apurados ou se não houver registros contábeis que sustentem essa afirmação. A Receita sabe diferenciar isso.

O erro de misturar as coisas

Aqui está o ponto mais delicado: retirar dinheiro da empresa e declarar como lucro, quando na verdade é pró-labore, é um erro que pode custar caro.

Por exemplo, imagine um sócio que trabalha todos os dias na empresa, toma decisões, gerencia pessoas, participa da rotina. Mas ele não retira pró-labore e, no fim do mês, transfere R$ 6 mil para sua conta pessoal, chamando isso de “lucro”. Sem contabilidade que comprove esses lucros, esse valor pode ser caracterizado como rendimento tributável — e aí a Receita cobra INSS e IRRF retroativamente, além de multa e juros.

É um prato cheio para cair na malha fina. E pior: dependendo do histórico, a Receita pode entender que houve sonegação de tributos, o que eleva ainda mais a punição.

Como evitar problemas?

A prevenção começa com organização contábil. Mesmo empresas optantes pelo Simples Nacional ou Lucro Presumido devem manter escrituração contábil regular se quiserem distribuir lucros com isenção tributária. Essa contabilidade não é “opcional” quando falamos em segurança jurídica.

O ideal é:

  • Definir um valor de pró-labore fixo para os sócios administradores, compatível com o mercado.
  • Registrar corretamente esse valor e pagar o INSS mensal.
  • Apurar os lucros periodicamente e documentar a distribuição com respaldo contábil.
  • Ter um contrato social bem redigido, que esclareça como será feita a divisão de lucros entre os sócios.

Empresas que mantêm essa disciplina reduzem o risco de fiscalização, transmitem mais confiança para instituições financeiras e até têm mais facilidade para acessar crédito ou participar de licitações.

E como calcular o valor do pró-labore?

A lei não define um valor mínimo obrigatório, mas o pró-labore deve refletir a realidade do mercado e da função exercida. Algumas boas práticas incluem:

  • Usar pesquisas salariais da área como referência;
  • Avaliar a capacidade de pagamento da empresa;
  • Evitar valores simbólicos (como R$ 1.000 para função de direção);
  • Fazer o cálculo da contribuição previdenciária (20% sobre a folha, pagos pela empresa + 11% a descontar do sócio, no caso de empresas sem desoneração).

O acompanhamento contábil é essencial aqui. Um contador experiente ajuda a definir um valor coerente e a evitar desequilíbrios entre pró-labore e lucro, que podem chamar atenção da fiscalização.

Philia Assessoria Contábil: organização, segurança e inteligência para a sua empresa

Na Philia Assessoria Contábil, temos experiência de sobra lidando com as rotinas de pró-labore, distribuição de lucros e organização financeira de sócios. Sabemos que cada empresa tem sua realidade e que os detalhes fazem toda a diferença na hora de evitar problemas com a Receita.

Nosso time está preparado para cuidar da escrituração contábil completa, orientar sobre as melhores práticas tributárias e garantir que as retiradas dos sócios estejam corretas — tanto legal quanto financeiramente. Nada de deixar para depois, nem de improvisar.

Evite erros que podem comprometer o seu CPF, o CNPJ da empresa e até seus planos de crescimento. Fale com quem entende, cuide do seu negócio com inteligência e tranquilidade.

Acesse www.philiaac.com.br e conheça nossos serviços. A Philia caminha ao seu lado para que você tenha mais segurança e liberdade para empreender com confiança.

MEI sem faturamento precisa declarar? Entenda suas obrigações

Abrir um MEI é, para muitos brasileiros, a porta de entrada para o mundo dos negócios formais. A simplicidade do regime, a baixa carga tributária e a facilidade de formalização atraem milhões de pequenos empreendedores todos os anos.

Mas o que muita gente não sabe — ou esquece com o tempo — é que, mesmo sem emitir nota fiscal ou ter qualquer faturamento, o MEI inativo ainda tem obrigações com o Fisco.

Sim, mesmo que o CNPJ tenha passado o ano todo sem um real de receita, você não está isento de prestar contas. E ignorar essa etapa pode causar mais dor de cabeça do que parece: multas, pendências com a Receita Federal, bloqueio do CNPJ e até reflexos no seu CPF.

Neste artigo, a gente explica exatamente o que o MEI sem movimento precisa fazer, o que acontece se não declarar, como regularizar sua situação e como a Philia Assessoria Contábil pode ajudar você a manter tudo em dia, mesmo nos anos de baixa ou nenhuma atividade.

“Se não faturei nada, não preciso declarar?” Errado!

Esse é o erro mais comum entre microempreendedores individuais. Muitos acreditam que, por não terem emitido nota fiscal, prestado serviço ou movimentado a empresa de qualquer forma, estão automaticamente livres de obrigações com o governo. Mas não é bem assim.

A Declaração Anual do Simples Nacional do MEI (DASN-SIMEI) é obrigatória para todos os MEIs ativos no ano-base, mesmo que não tenham tido receita alguma. O envio dessa declaração deve ser feito até o dia 31 de maio de cada ano, com as informações referentes ao ano anterior.

Ou seja, mesmo que você tenha fechado o ano com zero reais no faturamento, precisa declarar isso. Caso contrário, sua empresa poderá cair em pendência com o Fisco.

O que é a DASN-SIMEI?

A DASN-SIMEI é a principal obrigação acessória do MEI. Nela, o microempreendedor declara:

  • o valor do faturamento bruto anual (mesmo que seja zero),
  • se teve ou não empregado durante o período.

É uma declaração simples, mas que comprova à Receita Federal que o CNPJ está ativo, mesmo sem operação. E mais: o envio regular da DASN é pré-requisito para que o MEI continue com sua regularidade fiscal, tenha acesso a empréstimos, licitações e outros benefícios.

Quais os riscos de não entregar a DASN-SIMEI?

Ignorar essa obrigação pode parecer inofensivo no início, mas os problemas aparecem logo:

  • Multa automática: ao perder o prazo, é gerada uma multa de R$ 50 ou 2% ao mês sobre o valor de tributos devidos, limitada a 20% do valor total — mesmo que o valor seja zero.
  • Pendência no CNPJ: o CNPJ fica em situação irregular, o que impede emissão de certidões negativas, participação em editais públicos, abertura de conta bancária, financiamentos etc.
  • Suspensão e cancelamento do MEI: após dois anos consecutivos sem declarar a DASN-SIMEI e sem pagar os boletos mensais (DAS), o CNPJ pode ser cancelado de forma definitiva.
  • Impacto no CPF do titular: como o MEI está vinculado ao CPF, pendências podem afetar a pontuação e gerar restrições para o titular — o famoso “nome sujo”.

Como regularizar a situação?

Se você deixou de enviar a declaração em algum ano, ou em vários, ainda é possível se regularizar.

  1. Verifique o status do seu MEI no Portal do Empreendedor ou no site da Receita Federal.
  2. Envie a DASN-SIMEI em atraso para os anos que estiverem pendentes. Isso pode ser feito pelo site do Simples Nacional.
  3. Após o envio, o sistema gera automaticamente a multa por atraso, que pode ser paga via boleto. Em muitos casos, há desconto de 50% para quem quitar em até 30 dias.
  4. Se houver boletos mensais (DAS) em aberto, é necessário também colocá-los em dia.

Se você tiver dúvidas nesse processo ou quiser evitar erros no preenchimento, o ideal é contar com o suporte de uma contabilidade especializada.

E se o MEI estiver mesmo parado há muito tempo?

Se você tem um CNPJ MEI, mas não pretende mais usá-lo, não adianta simplesmente abandoná-lo. A Receita não encerra automaticamente. Enquanto ele estiver ativo, você continuará sendo cobrado pelas obrigações, mesmo sem faturar.

Nesse caso, o caminho certo é dar baixa no MEI oficialmente. O processo é gratuito e feito online, mas exige que todas as pendências estejam quitadas antes: declarações, DAS em atraso e multas. Só depois disso é que o CNPJ será encerrado de fato, e você deixará de ter obrigações com o Fisco.

E se eu quiser manter o MEI mesmo sem uso?

Se você pretende voltar a usar o MEI no futuro, o ideal é manter o CNPJ ativo e regularizado. Isso inclui:

  • Declarar todos os anos, mesmo com faturamento zero;
  • Pagar os DAS mensais, que são fixos, mesmo sem receita;
  • Acompanhar seu status no portal do Simples Nacional;
  • Contar com ajuda profissional para não perder prazos ou gerar multas desnecessárias.

Lembrando que o custo mensal do MEI gira em torno de R$ 70 a R$ 80 (valor atualizado com base no salário mínimo), o que é considerado um valor acessível para manter um CNPJ regularizado.

A Philia ajuda você a manter seu MEI em dia — sem dor de cabeça

Se você é MEI e está com dúvidas sobre sua situação fiscal, não sabe se precisa declarar, está com pendências ou simplesmente quer ter tranquilidade para focar no seu trabalho, a Philia Assessoria Contábil está pronta para ajudar.

Nossa equipe acompanha de perto a realidade dos microempreendedores e sabe exatamente o que fazer para evitar multas, manter o CNPJ regular e orientar sobre os próximos passos, inclusive nos casos em que o negócio está parado ou prestes a ser encerrado.

Além de oferecer suporte técnico, cuidamos para que você não perca prazos e oportunidades por falta de informação. O trabalho da Philia é estratégico, acessível e totalmente focado em facilitar sua vida como empreendedor.

Acesse agora mesmo www.philiaac.com.br e conheça nossos serviços. Se preferir, entre em contato direto com a gente. Estar em dia com suas obrigações — mesmo sem faturar — é um passo importante para manter seu nome limpo e o seu negócio pronto para crescer a qualquer momento.

Como corrigir DARF com erro e recuperar tributo pago a mais

Não é raro que empresários, gestores financeiros ou até mesmo profissionais da área contábil se vejam em uma situação desconfortável: o imposto foi pago, o dinheiro saiu do caixa da empresa… mas depois percebe-se que o valor estava errado, o código da guia estava incorreto ou o tributo foi recolhido duas vezes. E agora?

Respira. Antes de entrar em pânico, é importante saber que esse tipo de erro tem solução — mas exige atenção, prazos e os procedimentos corretos. Mais do que isso: é possível recuperar esse dinheiro, seja por restituição de impostos, compensação tributária ou retificação de guia.

Neste artigo, você vai entender o que fazer quando um tributo é pago indevidamente e por que o suporte contábil especializado pode fazer toda a diferença para resolver a situação sem prejuízos.

Como esses erros acontecem?

Erros no recolhimento de tributos acontecem pelos mais diversos motivos. Às vezes é uma questão técnica, como a digitação errada no preenchimento do código de receita de um DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais). Em outras situações, pode haver um equívoco no cálculo do imposto, falhas na apuração do faturamento, pagamento em duplicidade ou até confusão entre regimes tributários.

Em empresas do Simples Nacional, por exemplo, é comum pagar valores a maior por informações erradas no PGDAS-D (Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional). Já em regimes como Lucro Presumido ou Lucro Real, erros no preenchimento do DARF ou DCTF podem levar ao recolhimento de tributos indevidos que afetam diretamente o caixa da empresa.

Primeira coisa: identifique o erro com precisão

O primeiro passo é entender exatamente o que foi feito de forma incorreta. O erro está no valor? No código do tributo? O imposto foi pago em duplicidade? A data estava errada? Essas informações são fundamentais para decidir qual o caminho mais adequado: retificar, compensar ou solicitar restituição.

Um levantamento detalhado, com a ajuda de um contador, vai garantir que o problema seja documentado corretamente, com todas as provas necessárias — como comprovantes de pagamento, cópias de guias, relatórios contábeis e extratos da Receita Federal.

O que fazer quando o DARF foi preenchido errado?

Se o erro está no código da receita ou no período de apuração, é possível fazer uma retificação de DARF. No entanto, o DARF em si não pode ser alterado após o pagamento. O que se faz, nesse caso, é um processo junto à Receita Federal, informando o erro e solicitando a regularização da destinação daquele valor pago.

O procedimento pode envolver o envio de um pedido eletrônico de restituição ou compensação pelo sistema PER/DCOMP Web, acessado por meio do portal e-CAC da Receita Federal.

Pagou imposto a mais? Entenda a compensação tributária

Quando o pagamento foi feito com o código correto, mas o valor foi superior ao devido, a empresa pode optar por compensar o tributo pago indevidamente com futuros impostos da mesma natureza.

A compensação é vantajosa porque não exige desembolso imediato da Receita Federal. O valor pago a mais é abatido de tributos que a empresa venha a recolher nos meses seguintes. Para isso, é preciso entrar com um pedido de compensação também via sistema PER/DCOMP Web, detalhando o valor excedente, o motivo da diferença e a origem do crédito.

A compensação está disponível para tributos federais, como IRPJ, CSLL, PIS, COFINS e contribuições previdenciárias.

E no Simples Nacional?

No caso das empresas optantes pelo Simples Nacional, o processo é diferente. A solicitação de restituição deve ser feita por meio do portal do Simples Nacional, no próprio site da Receita Federal.

O contribuinte pode pedir restituição do valor pago indevidamente ou em duplicidade a qualquer momento, mas o processo depende de análise e deferimento da Receita. Para isso, é necessário anexar todos os documentos que comprovem o pagamento e o erro — e é justamente aqui que o suporte contábil faz toda a diferença.

Existe um prazo para pedir restituição?

Sim. O prazo para solicitar a restituição de tributo pago indevidamente é de cinco anos a partir da data do pagamento. Depois desse período, o direito à devolução prescreve, e a empresa perde o valor.

Por isso, identificar erros o quanto antes e agir rapidamente é fundamental para não deixar dinheiro para trás.

Por que contar com um contador nesse processo?

Muitos empresários acreditam que erros pequenos podem ser resolvidos por conta própria — mas na prática, um processo de restituição ou compensação pode ser mais burocrático do que parece. Há regras específicas, formulários técnicos, documentos exigidos e análises criteriosas por parte da Receita Federal. Qualquer falha na documentação pode levar ao indeferimento do pedido.

Além disso, um contador experiente pode identificar outras oportunidades de compensação, revisar os últimos cinco anos e encontrar créditos que a empresa nem sabia que tinha direito.

Na Philia Assessoria Contábil, esse tipo de análise é feito com olhar estratégico, sempre com foco em recuperar valores pagos a maior e otimizar a saúde financeira da empresa. E mais: ao revisar as obrigações acessórias e cruzar dados com os recolhimentos, é possível evitar que o erro volte a acontecer no futuro.

Como a Philia pode ajudar

Com sede em Curitiba e atendimento a empresas de todo o Brasil, a Philia Assessoria Contábil é referência em soluções fiscais, contábeis e estratégicas. Ao lado de uma equipe experiente e atualizada com a legislação, sua empresa ganha segurança para lidar com os processos de restituição, compensação tributária ou retificação de tributos pagos indevidamente.

Além de resolver problemas pontuais, a Philia também oferece consultoria completa para revisar procedimentos internos, melhorar a gestão fiscal e evitar erros que possam custar caro no futuro.

Se sua empresa recolheu DARF errado, pagou imposto em duplicidade ou teve qualquer dúvida sobre tributos pagos indevidamente, fale com a Philia. Acesse o site www.philiaac.com.br e conheça nossos serviços — porque cada centavo conta, e o seu negócio merece uma contabilidade que resolve, orienta e pensa à frente.

5 erros financeiros que fazem sua empresa perder dinheiro sem saber

Uma empresa não quebra de um dia para o outro.

O que afunda um negócio, na maioria das vezes, são pequenos furos no casco: gastos não classificados corretamente, oportunidades fiscais desperdiçadas, obrigações esquecidas. E o pior? Muitos desses problemas passam despercebidos por meses — às vezes, por anos — até virarem uma bola de neve.

A boa notícia é que esses erros podem ser evitados com uma contabilidade atenta e estratégica. Mas antes de falar em solução, é importante reconhecer onde está o problema.

Vamos explorar cinco erros financeiros comuns que drenam o caixa das empresas — e entender como uma assessoria contábil competente pode ajudar a fechar essas torneiras invisíveis.

1. Classificar despesas de forma errada (e pagar caro por isso)

Imagine um restaurante que inclui a compra de talheres novos como despesa administrativa e não como investimento em ativo imobilizado. Parece um detalhe bobo, certo? Mas esse tipo de erro compromete a leitura do balanço patrimonial, distorce os indicadores e pode gerar impactos fiscais.

Empresas que não têm atenção à correta classificação das despesas perdem a chance de tomar decisões baseadas em dados reais. Isso sem falar no risco de cair na malha fina da Receita Federal — o que, além de multas, traz dor de cabeça e retrabalho.

Uma assessoria contábil comprometida não se limita a “lançar notas”. Ela analisa os documentos, entende o contexto da empresa e orienta sobre como registrar corretamente cada gasto. A contabilidade deixa de ser um departamento operacional e passa a ser um instrumento de gestão.

2. Ignorar incentivos fiscais e abrir mão de dinheiro “grátis”

Você sabia que algumas empresas podem abater parte de seus tributos investindo em cultura, esporte, inovação e até alimentação dos funcionários? Pois é. Mas muitos empresários simplesmente não sabem disso — ou acreditam que esse tipo de benefício é só para empresas grandes.

A realidade é que inúmeros incentivos fiscais estão disponíveis para negócios de todos os portes, dependendo do regime tributário e da atividade exercida. O Simples Nacional, por exemplo, oferece vantagens específicas para determinados setores, mas é preciso saber usá-las.

Sem orientação especializada, essas oportunidades passam em branco. O dinheiro que poderia ser reinvestido na própria empresa vai parar no caixa do governo. E isso, convenhamos, não faz muito sentido.

Com o apoio da Philia, esse tipo de análise passa a fazer parte da rotina. Nossa equipe acompanha de perto as mudanças na legislação e identifica, caso a caso, quais incentivos podem ser utilizados. Não é mágica: é informação aplicada com inteligência.

3. Não controlar o fluxo de caixa com precisão

Faturar bem não significa ter dinheiro em caixa. Já vimos empresas crescendo nas vendas e quebrando ao mesmo tempo. O motivo? A falta de controle no fluxo de caixa.

É comum encontrar gestores que tomam decisões com base no extrato bancário. Mas o saldo da conta não conta a história toda. Há contas a pagar, clientes inadimplentes, despesas parceladas, entradas futuras… Sem esse panorama completo, o risco de errar — e errar feio — é grande.

Um erro clássico: o empresário fecha um contrato gordo, vê o dinheiro entrando e decide ampliar o negócio. Mas esquece que a receita virá em cinco parcelas, enquanto o fornecedor quer pagamento à vista. Resultado: aperto financeiro, endividamento e perda de credibilidade.

A contabilidade, aqui, é um radar. Com o apoio certo, a empresa consegue projetar cenários, antecipar gargalos e tomar decisões mais seguras. E não é necessário software caro: um sistema bem alimentado e uma contabilidade alinhada já fazem diferença.

4. Deixar o planejamento tributário para depois (ou nunca)

Tem empresa que escolhe o regime tributário com base no “achismo” — ou pior, com base em conselhos genéricos de conhecidos. Resultado? Paga mais imposto do que deveria.

O planejamento tributário é uma ferramenta indispensável para qualquer empresa que quer crescer com segurança. Ele permite escolher o melhor enquadramento fiscal, aproveitar deduções legais, evitar bitributação e evitar autuações.

Por exemplo: uma empresa prestadora de serviços pode economizar dezenas de milhares de reais ao optar por Lucro Presumido em vez de Simples Nacional, dependendo do seu faturamento e das despesas dedutíveis. Mas isso só é possível com uma análise criteriosa.

Na Philia, essa análise é feita de forma personalizada, levando em conta a realidade de cada cliente. Isso significa que você não vai entrar no regime “da moda”, mas naquele que realmente otimiza seus custos e aumenta sua competitividade.

5. Descuido com obrigações acessórias: multas silenciosas que corroem o lucro

Alguns empresários se preocupam apenas com o pagamento do imposto em si. Mas o Fisco quer mais do que o seu dinheiro: quer que você declare, informe, detalhe. E aí entram as obrigações acessórias, que são como relatórios que comprovam se tudo está sendo feito dentro das normas.

Declarações como DCTF, EFD-Reinf, Sped Contábil, Sped Fiscal, DIRF… A lista é longa e muda com frequência. O problema é que o descumprimento ou atraso na entrega dessas obrigações gera multas automáticas — e muitas vezes o empresário só descobre quando a dívida já virou um problema sério.

Não é exagero dizer que esse é um dos erros mais comuns e caros das pequenas empresas. E o pior: totalmente evitável.

Com uma assessoria contábil responsável, as obrigações acessórias deixam de ser um peso. Elas são controladas com antecedência, enviadas corretamente e revisadas com critério. Você, empresário, pode focar no que realmente importa: seu negócio.

Por que a Philia é a parceira certa para evitar esses erros?

Na Philia Assessoria Contábil, a contabilidade vai muito além dos números. A gente se envolve de verdade com os clientes, entende suas dores e atua de forma consultiva e próxima, como um parceiro estratégico.

Nossa equipe qualificada não se limita a cumprir prazos: ela antecipa riscos, busca oportunidades e orienta decisões. Seja para estruturar um planejamento tributário eficiente, regularizar obrigações, controlar o fluxo de caixa ou identificar erros que drenam seu lucro, estamos aqui para garantir que sua empresa caminhe com mais clareza e segurança.

Quer entender como a Philia pode ajudar o seu negócio a evitar perdas silenciosas e crescer de forma estruturada?

Acesse www.philiaac.com.br e conheça nossos serviços. Porque dinheiro não aceita desaforo — e empresa nenhuma merece perder o que poderia estar rendendo.

Gestão financeira eficiente: indicadores que fazem sua empresa crescer

Tem empresário que conhece cada cliente pelo nome, sabe de cor a quantidade de produtos no estoque e até quantos cafés a equipe toma por dia.

Mas quando o assunto é indicador financeiro, muitos ainda fazem cara de quem está ouvindo grego. E isso é mais comum do que parece.

A verdade é que uma empresa pode até ter um bom produto, um time engajado e um ótimo atendimento — mas se não souber ler seus números, vai acabar tomando decisões no escuro. É como tentar pilotar um avião sem instrumentos: o voo pode até durar algum tempo, mas a chance de turbulência (ou de queda) é enorme.

Neste texto, vamos falar sobre os principais KPIs empresariais — os tais indicadores financeiros que deveriam fazer parte da rotina de qualquer negócio, mas que, na prática, acabam sendo ignorados ou mal compreendidos. E mais: vamos mostrar como uma contabilidade estratégica como a Philia Assessoria Contábil pode ajudar a interpretar esses dados e transformar planilhas em decisões inteligentes.

1. Margem de lucro: seu lucro é real ou só parece?

É impressionante o número de empresas que vendem bastante e, ainda assim, vivem no vermelho. Isso acontece porque muita gente confunde faturamento com lucro. O lucro não está no quanto entra, mas no quanto sobra — e é isso que a margem de lucro revela.

A margem bruta mostra o quanto a empresa ganha após descontar os custos diretos de produção ou aquisição de um produto. Já a margem líquida considera todas as despesas — incluindo impostos, salários, aluguel, marketing, cafezinho e até aquele reparo inesperado na impressora.

Se a margem líquida é baixa ou negativa, mesmo com um bom volume de vendas, é sinal de que há desperdícios escondidos ou uma precificação equivocada. E isso precisa ser corrigido rápido, antes que a empresa passe a trabalhar para pagar conta — ou pior: para fechar no prejuízo.

2. Ponto de equilíbrio: você sabe quando sua empresa começa a lucrar de verdade?

O ponto de equilíbrio (break-even) é aquele número mágico que diz: “A partir daqui, todo real que entra é lucro”. Ele mostra quanto a empresa precisa faturar para cobrir todos os seus custos fixos e variáveis.

Vamos imaginar uma loja de roupas que tem um custo fixo mensal de R$ 30 mil e uma margem de contribuição de 50% sobre o faturamento. Isso significa que ela precisa vender R$ 60 mil por mês só para empatar. Abaixo disso, está operando no vermelho.

Saber esse número evita que o gestor confunda fluxo de vendas com sucesso. Afinal, vender muito nem sempre significa ganhar dinheiro. Se o ponto de equilíbrio não está na ponta do lápis, fica difícil planejar promoções, cortes de custo ou investimentos com segurança.

3. Fluxo de caixa: o verdadeiro termômetro do negócio

Mais do que o DRE ou o balanço, o fluxo de caixa é o que dita o ritmo da operação. Ele mostra todas as entradas e saídas de dinheiro, revelando se a empresa tem fôlego financeiro para honrar seus compromissos no curto prazo.

Muitas empresas quebram com as contas em dia — sim, isso acontece — porque têm vendas futuras e despesas presentes. Ou seja, faturam bem, mas o dinheiro ainda não entrou no caixa. E se não há controle, o risco de atraso em salários, fornecedores e impostos é real.

O fluxo de caixa bem acompanhado permite que o gestor antecipe períodos de aperto, negocie prazos, organize compras e até decida o melhor momento para investir. Ele transforma a ansiedade em planejamento.

4. Ticket médio: o valor que cada cliente deixa na sua empresa

Você pode ter 500 vendas por mês, mas se o valor de cada uma é baixo, talvez seu faturamento esteja longe do ideal. O ticket médio é o valor médio gasto por cliente em uma compra — e ele ajuda a entender o comportamento do consumidor e a performance das vendas.

Se o ticket médio está baixo, talvez seja hora de criar combos, oferecer upgrades ou ajustar a estratégia comercial. Já se ele aumenta sem crescimento proporcional de vendas, pode ser um bom sinal de que o público está disposto a investir mais no seu produto ou serviço.

Esse indicador é especialmente útil para comparar lojas, equipes, produtos ou períodos do ano. E, quando acompanhado de perto, ajuda a calibrar metas e estratégias de crescimento.

5. Inadimplência: a bola de neve que muitos preferem ignorar

Tem empresa que até se ilude com o faturamento. Vendeu R$ 100 mil no mês? Ótimo! Mas e se R$ 30 mil ainda não entraram porque os clientes atrasaram o pagamento? A inadimplência é como um vírus silencioso: vai corroendo o caixa até virar um problema incontrolável.

Acompanhar o índice de inadimplência permite que a empresa identifique padrões (clientes reincidentes, produtos com maior atraso, prazos que não funcionam) e crie políticas de cobrança mais eficientes.

Além disso, esse indicador impacta diretamente o fluxo de caixa. Ignorá-lo é abrir mão de capital que poderia estar circulando no negócio — e isso não é nada saudável.

Outros KPIs que merecem atenção

Além dos indicadores mais conhecidos, há outros que ajudam a compor uma leitura completa da saúde financeira do negócio:

  • Custo de aquisição de cliente (CAC): mostra quanto se gasta para conquistar um novo cliente.
  • Lifetime Value (LTV): calcula o quanto cada cliente gera de receita ao longo do tempo.
  • Índice de liquidez: revela a capacidade da empresa de pagar dívidas de curto prazo.
  • Rentabilidade sobre o investimento (ROI): mede o retorno sobre ações de marketing, treinamentos ou qualquer investimento feito.

Juntos, esses indicadores mostram não só onde a empresa está, mas também para onde ela pode ir — e como chegar lá com segurança.

Por que poucos empresários acompanham esses indicadores?

A resposta é simples: falta de tempo, de conhecimento ou de apoio técnico. Muitos gestores estão tão ocupados apagando incêndios que não conseguem parar para olhar o painel de controle. Outros acham que isso é “coisa de empresa grande”. E há ainda quem confie apenas na intuição — o famoso “eu sinto que está indo bem”.

Mas sentimento não paga boleto.

É aqui que entra o papel de uma contabilidade estratégica e parceira, como a Philia Assessoria Contábil. Mais do que cumprir obrigações fiscais, nossa equipe ajuda empresas a construir uma gestão baseada em dados concretos, com indicadores atualizados, relatórios claros e suporte consultivo para interpretar esses números com inteligência.

Transforme números em decisões com a Philia

Se você quer parar de gerir sua empresa no escuro e começar a tomar decisões com mais confiança, está na hora de colocar os KPIs no centro da sua gestão financeira.

Com a Philia Assessoria Contábil, sua empresa passa a ter uma visão clara e estratégica de seus indicadores. Você entende o que está por trás dos números, identifica pontos de melhoria e fortalece as bases para crescer de forma sustentável.

Clique aqui e descubra como podemos ajudar seu negócio a crescer com mais clareza, controle e inteligência financeira. Porque saber para onde está indo é tão importante quanto saber onde está pisando.

Holding familiar: como proteger seu patrimônio e pagar menos impostos

Imagine trabalhar a vida inteira, construir um patrimônio sólido, conquistar imóveis, empresas, investimentos — e, no fim, ver boa parte disso ser corroída por impostos, inventário demorado e conflitos familiares.

Muita gente não imagina, mas isso acontece todos os dias. E é por isso que cada vez mais famílias e empresários estão recorrendo à holding familiar como solução para proteger seus bens, reduzir custos e organizar a sucessão de maneira estratégica.

O que é uma holding familiar?

Na prática, uma holding familiar é uma empresa criada para centralizar e administrar o patrimônio de uma ou mais pessoas da mesma família. Ao invés de os bens estarem registrados no CPF dos familiares, eles passam a estar no CNPJ da holding. E isso muda completamente a forma de lidar com a propriedade, com os impostos e com a sucessão.

Não é um conceito novo, mas nos últimos anos tem se tornado cada vez mais popular no Brasil — principalmente entre famílias que buscam segurança jurídica, eficiência tributária e organização sucessória.

E, não, não é só para milionários. Pequenos e médios empresários, profissionais liberais, donos de imóveis ou investidores também podem (e devem) avaliar se esse modelo faz sentido para o seu perfil.

Por que criar uma holding familiar?

O principal objetivo de uma holding familiar não é “esconder” patrimônio nem “driblar” a lei. Pelo contrário: trata-se de uma estrutura legal e transparente, usada para evitar conflitos e despesas desnecessárias. Entre as principais vantagens, destacam-se:

1. Blindagem patrimonial

Com os bens no nome da empresa, eles deixam de estar expostos diretamente a riscos pessoais. Isso significa que dívidas pessoais dos sócios, por exemplo, não atingem automaticamente os bens da holding. Essa proteção é especialmente útil para quem atua em atividades de risco, como empresários ou profissionais da saúde.

2. Planejamento sucessório

A morte de um ente querido já é uma dor suficiente. Agora imagine somar a isso meses (ou anos) de inventário, gastos com advogados e disputa entre herdeiros. Com uma holding, é possível fazer a doação antecipada de cotas da empresa, já com cláusulas específicas (como usufruto vitalício), evitando o inventário e garantindo uma transição mais tranquila entre gerações.

3. Economia de impostos

Embora não seja o único motivo para criar uma holding, o planejamento tributário é um atrativo importante. Dependendo da estrutura e das receitas da família, a tributação sobre aluguel, dividendos e ganho de capital pode ser bem menor se comparada à pessoa física. Isso significa mais eficiência financeira sem abrir mão da legalidade.

4. Gestão mais eficiente

Ter todos os bens concentrados numa única estrutura facilita a administração do patrimônio. A família pode, por exemplo, definir regras claras de governança, distribuir tarefas entre os membros, profissionalizar a gestão e tomar decisões mais estratégicas. Isso evita confusões e garante que os bens sejam bem cuidados ao longo do tempo.

Como funciona a constituição de uma holding?

Embora o termo “holding” pareça técnico, o processo de criação pode ser simples — desde que bem assessorado. Cada caso é único, mas o caminho básico costuma envolver as seguintes etapas:

  1. Análise patrimonial e familiar: entender o que a família possui, quais os objetivos, riscos e preocupações. É a base para construir uma estrutura sob medida.
  2. Escolha do tipo de holding: pode ser uma holding pura (que só administra bens) ou mista (que também exerce atividade econômica, como aluguel de imóveis). Tudo depende do perfil da família.
  3. Constituição da empresa: elaboração do contrato social, definição de sócios, cotas, regras de governança, cláusulas de proteção (como inalienabilidade ou incomunicabilidade) e registro nos órgãos competentes.
  4. Transferência dos bens para a holding: pode incluir imóveis, quotas de outras empresas, veículos, aplicações financeiras etc. Cada tipo de bem exige um procedimento próprio.
  5. Gestão e manutenção da holding: após a constituição, a holding precisa ser administrada corretamente, com contabilidade em dia, declarações fiscais e reuniões entre os sócios quando necessário.

Quem deve considerar criar uma holding familiar?

A resposta curta: qualquer pessoa com patrimônio e família. Não é preciso ter dezenas de imóveis ou milhões em investimentos. Veja alguns perfis que podem se beneficiar muito desse modelo:

  • Empresários que querem facilitar a sucessão de suas empresas;
  • Famílias com imóveis de aluguel e alta carga tributária;
  • Profissionais liberais com patrimônio construído ao longo da carreira;
  • Casais que desejam deixar os bens organizados para os filhos;
  • Investidores que buscam eficiência tributária e proteção dos ativos.

O segredo está em montar uma estrutura adequada ao tamanho e à realidade de cada caso — e é aí que entra a importância de uma assessoria especializada.

Como a Philia pode ajudar?

Na Philia Assessoria Contábil, não oferecemos soluções de prateleira. Cada cliente tem sua história, seus objetivos e sua composição familiar. Por isso, nossos especialistas trabalham lado a lado com você para entender o seu cenário e propor o modelo ideal de holding familiar.

Além da parte contábil e tributária, também contamos com parceiros jurídicos experientes para cuidar dos aspectos legais da estruturação. O resultado? Um modelo seguro, eficiente e 100% alinhado à legislação vigente.

Ajudamos você a economizar com impostos, evitar conflitos familiares e garantir que aquilo que você construiu com tanto esforço esteja protegido e bem direcionado para o futuro.

Pense no seu patrimônio como um legado

Se você está em um momento de organizar sua vida financeira ou planejar o futuro da sua família, talvez seja hora de considerar uma holding familiar.

Acesse agora philiaac.com.br e fale com quem entende do assunto. A Philia está pronta para desenhar a melhor estrutura para o seu patrimônio — com atenção aos detalhes, proximidade no atendimento e compromisso com resultados de longo prazo.

MEI, ME ou EPP: qual a hora certa de mudar o porte da sua empresa?

Todo começo de negócio é desafiador.

Para muitos empreendedores, o Microempreendedor Individual (MEI) é a porta de entrada ideal: menos burocracia, tributos simplificados e a chance de formalizar rapidamente uma atividade.

Mas chega um momento em que o próprio sucesso exige novos passos — e é aí que entra a necessidade de entender quando deixar de ser MEI e migrar para ME (Microempresa) ou EPP (Empresa de Pequeno Porte).

Essa mudança pode parecer assustadora, mas na prática, ela é um sinal de algo muito positivo: seu negócio está crescendo. E crescimento exige estrutura.

Entendendo os limites do MEI

O MEI foi criado para simplificar a vida de quem está começando. Ele é perfeito para atividades individuais, com faturamento anual limitado e uma lista específica de ocupações permitidas. Mas até onde ele vai?

Atualmente, o limite de faturamento do MEI é de R$ 81 mil por ano. Se o empreendedor ultrapassar esse valor, mesmo que por alguns reais, pode haver consequências sérias — desde o desenquadramento automático do regime, passando por multas e cobrança retroativa de tributos, até problemas com a Receita Federal.

Além disso, o MEI só pode contratar um único funcionário, deve seguir a lista de atividades permitidas pelo governo e não pode ter sócio. Isso, para muitos negócios em expansão, acaba se tornando um freio.

O que acontece se o MEI ultrapassar o limite?

Vamos imaginar um exemplo: Carla tem uma pequena empresa de doces artesanais e começou como MEI. No primeiro ano, faturou R$ 60 mil. No segundo, chegou a R$ 90 mil. O que acontece com ela?

Se o faturamento ultrapassar em até 20% o teto anual, ou seja, até R$ 97.200, a Carla deverá se desenquadrar do MEI e migrar para ME no ano seguinte, pagando os tributos retroativos pela diferença. Mas se o faturamento for maior do que esse valor, a mudança de categoria é retroativa ao início do ano — e aí o custo com impostos pode ser alto.

Ou seja, ignorar esses limites pode comprometer não só o caixa da empresa, mas também a regularidade do CNPJ.

Quando é hora de mudar para ME ou EPP?

A mudança para ME ou EPP deve ser estratégica, e não emergencial. Esperar “estourar” o limite do MEI para agir pode colocar seu negócio em risco. Por isso, alguns sinais indicam que está na hora de planejar a transição:

  • Seu faturamento mensal já ultrapassa os R$ 6.750 com frequência;
  • Você precisa contratar mais de um colaborador;
  • Deseja expandir sua lista de serviços ou produtos (e a atividade não é permitida ao MEI);
  • Está em negociação com clientes maiores e precisa emitir notas fiscais com valores mais altos;
  • Busca linhas de crédito empresariais com melhores condições;
  • Está estruturando um plano de expansão, com sócios ou novos pontos de atendimento.

Esses são sinais de que o modelo MEI está ficando pequeno para o tamanho do seu sonho.

ME ou EPP: o que muda?

Ao migrar para ME (Microempresa), o empreendedor passa a ter um limite de faturamento muito mais confortável: até R$ 360 mil por ano. Já como EPP, o teto sobe para R$ 4,8 milhões por ano. Além disso, você pode contratar mais funcionários, escolher outras atividades econômicas, atuar com mais liberdade e até incluir sócios.

Outra vantagem é o acesso a linhas de crédito específicas para empresas, com valores maiores e prazos mais amplos, além da possibilidade de participar de licitações públicas e fechar contratos com grandes empresas que exigem um porte jurídico mais robusto.

Claro que com isso vêm também mais obrigações fiscais e contábeis, como a escrituração de livros, envio de declarações periódicas e o pagamento de tributos via Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real. Mas com apoio especializado, isso não precisa ser um problema.

O medo da transição

Muitos pequenos empresários hesitam em fazer essa mudança por medo da complexidade. E sim, sair do MEI exige mais atenção, mas não significa perder o controle do negócio — pelo contrário. Com o acompanhamento certo, é possível fazer essa transição com tranquilidade, mantendo a saúde financeira da empresa e aproveitando novas oportunidades.

Um bom contador não só ajuda na parte burocrática, como também orienta qual o melhor regime tributário, cuida do planejamento financeiro e mantém a empresa em conformidade com todas as obrigações.

Por que contar com a Philia nessa jornada?

A Philia Assessoria Contábil está acostumada a acompanhar empreendedores exatamente nesse ponto de virada. A gente sabe que sair do MEI é muito mais do que mudar de categoria — é subir um degrau na trajetória empresarial. Por isso, oferecemos um atendimento próximo e humano, ajudando nossos clientes a entenderem o momento ideal de fazer essa mudança.

Não acreditamos em receita pronta: cada negócio tem sua história, suas necessidades e sua realidade financeira. E é com base nisso que construímos juntos o próximo passo — seja ele virar ME, EPP ou até rever a estratégia tributária.

Com uma equipe experiente, tecnologia na ponta dos dedos e foco em resultados, garantimos que sua migração seja segura, planejada e vantajosa.

Seu negócio cresceu? A Philia cresce junto com você

Acesse nosso site philiaac.com.br e veja como podemos ajudar seu negócio a dar o próximo passo com segurança e estratégia. Se preferir, fale com a gente — teremos o maior prazer em caminhar com você nessa nova etapa.

IRPJ, CSLL, PIS e COFINS: o que muda com o fim do PERSE

Nos últimos anos, empresas dos setores de eventos, hotelaria, alimentação e entretenimento puderam respirar aliviadas diante de um cenário de incertezas econômicas. Criado como resposta à crise causada pela pandemia, o PERSE (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos) ofereceu um importante fôlego financeiro para milhares de negócios pelo país.

No entanto, com a publicação do Ato Declaratório da Receita Federal em março de 2025, esse alívio chegou ao fim. A partir de abril, entra em vigor a reativação dos impostos federais que haviam sido suspensos, como IRPJ, CSLL, PIS e COFINS.

Neste artigo, vamos mostrar de forma clara o que foi o PERSE, quais os impactos da isenção fiscal encerrada, o que muda na prática com a volta da tributação, e como sua empresa pode se reorganizar para atravessar esse novo cenário com inteligência e equilíbrio financeiro.

O que foi o PERSE e por que ele chegou ao fim?

O PERSE foi instituído em 2021 como uma medida de apoio emergencial aos setores mais afetados pela pandemia da Covid-19. Com o objetivo de estimular a retomada econômica, o programa concedeu isenção total de tributos federais para empresas de áreas como eventos corporativos, shows, bares, casas de festa, hotéis e empresas de alimentação fora do lar.

Entre os tributos suspensos estavam:

  • IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica),
  • CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido),
  • PIS (Programa de Integração Social),
  • COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social).

Essa suspensão tributária estava prevista para durar até dezembro de 2026, mas a Receita Federal anunciou o fim do PERSE antes do prazo, alegando que o limite de R$ 15 bilhões em renúncias fiscais estabelecido pela Lei nº 14.592/2023 já havia sido atingido. A decisão pegou muitas empresas de surpresa, e o impacto tributário passou a ser motivo de preocupação — especialmente para quem não estava preparado para o aumento da carga fiscal.

Quais tributos voltam a ser cobrados?

Com o encerramento oficial do programa, as empresas voltam a recolher normalmente os quatro tributos suspensos. Abaixo, veja como essas cobranças afetam diretamente o caixa do negócio:

  • IRPJ: geralmente cobrado com alíquota de 15%, podendo chegar a 25% quando há adicional sobre lucros acima de R$ 20 mil mensais.
  • CSLL: alíquota padrão de 9% sobre o lucro da empresa.
  • PIS: alíquota entre 0,65% e 1,65%, conforme o regime tributário (cumulativo ou não cumulativo).
  • COFINS: varia entre 3% e 7,6%, também dependendo do regime adotado.

Para empresas que estavam usufruindo da isenção fiscal do PERSE, essa volta dos tributos federais em 2025 representa um impacto direto no faturamento líquido e exige uma revisão urgente na estrutura de custos e na precificação de produtos e serviços.

Como isso afeta o planejamento financeiro?

Imagine um restaurante que, ao longo dos últimos dois anos, estruturou seus preços e operações com base em um cenário tributário mais leve. Com a volta dos tributos, esse mesmo restaurante pode ver sua margem de lucro despencar — e, pior, sem poder repassar os custos imediatamente para o consumidor final sem correr o risco de perder competitividade.

O mesmo vale para empresas de eventos, casas noturnas, buffets e hotéis. O retorno das alíquotas federais representa um peso que pode comprometer investimentos, folha de pagamento e até mesmo a sobrevivência do negócio no médio prazo.

Por isso, o momento exige planejamento. E rápido.

Como reestruturar a empresa após o fim do PERSE?

Diante do novo cenário, empresários precisam adotar estratégias inteligentes para mitigar os impactos da reativação dos impostos federais. Algumas alternativas viáveis incluem:

  • Revisar o regime tributário: para algumas empresas, o Lucro Presumido pode ser mais vantajoso que o Lucro Real — e vice-versa. Fazer essa análise com apoio contábil é essencial.
  • Analisar a viabilidade de reenquadramento como Simples Nacional: se a empresa se enquadrar, essa pode ser uma forma de reduzir a carga tributária.
  • Revisar preços de venda e margens: será necessário recalcular os custos considerando a nova tributação e ajustar o preço final, sempre que possível.
  • Avaliar a estrutura de despesas fixas e variáveis: cortar excessos, renegociar contratos e enxugar processos pode fazer diferença no caixa.
  • Investir em eficiência fiscal: avaliar a possibilidade de compensação de créditos tributários, reorganizar a escrituração contábil e manter a conformidade total com o Fisco.

É nesse momento que entra a importância de uma contabilidade estratégica, que não apenas cumpre obrigações, mas orienta, antecipa riscos e propõe soluções.

Vamos a um exemplo simples. Um bar faturando R$ 80.000 por mês, sem considerar o PERSE, teria um custo médio de:

  • IRPJ + CSLL: até 34% sobre o lucro;
  • PIS + COFINS: até 9,25% sobre o faturamento.

Com o PERSE, esse bar economizava mensalmente entre R$ 5.000 e R$ 7.000 em tributos. Com o fim do programa, esse valor passa a ser desembolsado novamente, o que representa quase R$ 84.000 ao ano — dinheiro que pode fazer falta para manter funcionários, pagar fornecedores ou investir em marketing.

Essa realidade, replicada para milhares de empresas em todo o país, mostra por que é tão urgente se antecipar e planejar a nova etapa.

A importância de um contador neste momento

Mais do que nunca, o contador deixa de ser apenas um responsável por enviar obrigações fiscais ao governo. Ele se torna uma peça-chave na sobrevivência e crescimento do negócio. É o contador quem pode ajudar a entender qual regime tributário é mais vantajoso, como declarar corretamente os tributos, quais mudanças valem a pena e como lidar com a transição da forma menos onerosa possível.

Empresas que tentarem atravessar essa fase sozinhas, baseadas apenas em intuição ou “achismo”, correm sérios riscos. Não se trata apenas de pagar mais imposto, mas de colocar em jogo toda a saúde financeira do negócio.

Conte com a Philia Assessoria Contábil

A Philia Assessoria Contábil está ao lado das empresas nesse momento decisivo. Atuamos com proximidade, clareza e estratégia para que você tome as melhores decisões fiscais, reduza riscos e mantenha o crescimento sustentável do seu negócio, mesmo diante de mudanças na legislação.

Se você atua nos setores impactados pelo fim do PERSE e precisa reorganizar a sua empresa, acesse www.philiaac.com.br e fale com a nossa equipe. Vamos analisar seu caso, encontrar as melhores alternativas e cuidar de cada detalhe contábil e tributário, para que você possa focar no que realmente importa: o sucesso da sua empresa.

Como o novo imposto IVA vai impactar o seu negócio na prática

O Brasil está passando por uma das mudanças mais profundas no seu sistema tributário desde a redemocratização.

Com a aprovação da Reforma Tributária e a criação do IVA Dual (CBS e IBS), empresários de todos os setores precisam se preparar para uma nova forma de recolher impostos.

E não se trata apenas de um ajuste de alíquotas ou de nomenclaturas: o modelo do IVA (Imposto sobre Valor Agregado) muda a lógica de cobrança de tributos no país e terá efeitos práticos — e relevantes — sobre o caixa, a precificação, a estrutura fiscal e até o planejamento estratégico das empresas.

Se você é empreendedor e ainda não parou para entender o que isso significa para o seu negócio, este é o momento. Neste artigo, vamos explicar de forma simples e objetiva os impactos do IVA nas empresas, como ele será implementado, como será calculado, o que muda em relação ao sistema atual e quais cuidados tomar durante a transição.

O que é o IVA e como será aplicado no Brasil?

O IVA é um modelo tributário usado em mais de 170 países. Seu princípio é simples: cada empresa paga imposto apenas sobre o valor que ela agrega ao produto ou serviço, em vez de pagar sobre o total da operação — como ocorre atualmente no Brasil com a incidência de tributos cumulativos em diversas etapas da cadeia.

No Brasil, o modelo adotado será o IVA Dual, dividido entre:

  • CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços): de competência federal, substitui o PIS e a COFINS;
  • IBS (Imposto sobre Bens e Serviços): de competência estadual e municipal, substitui o ICMS e o ISS.

Esse novo sistema busca eliminar a cascata de impostos, aumentar a transparência e simplificar a arrecadação tributária. Mas para funcionar bem, exige que as empresas estejam com seus processos atualizados e seu controle fiscal em dia.

Como o novo IVA será calculado?

Para entender o funcionamento, imagine uma cadeia produtiva:

  1. Um fabricante vende um produto para o atacadista por R$ 100.
  2. O atacadista revende para o varejo por R$ 150.
  3. O varejo vende ao consumidor final por R$ 200.

No sistema atual, pode haver bitributação: cada etapa paga imposto sobre o valor total da operação, sem compensação clara dos tributos já pagos anteriormente.

No modelo do IVA, cada elo da cadeia paga imposto apenas sobre o valor agregado:

  • O fabricante paga sobre R$ 100.
  • O atacadista paga sobre os R$ 50 de valor agregado.
  • O varejo paga sobre os R$ 50 finais.

Esse sistema será combinado com um mecanismo de crédito tributário, onde as empresas podem descontar os tributos pagos nas etapas anteriores, reduzindo o valor final a recolher. A alíquota combinada do IVA no Brasil deve ficar entre 25% e 28%, dividida entre CBS e IBS.

Cronograma de implementação do IVA no Brasil

A transição será gradual, para dar tempo às empresas se adaptarem. O cronograma é o seguinte:

  • 2026: início da cobrança de uma alíquota teste da CBS e IBS, com redução proporcional de PIS, COFINS, ICMS e ISS.
  • 2027: extinção definitiva do PIS e COFINS; a CBS entra em vigor plenamente.
  • 2029 a 2032: redução progressiva do ICMS e ISS.
  • 2033: implementação total do novo sistema com CBS e IBS substituindo completamente os tributos anteriores.

Durante esse período de sete anos, empresas precisarão conviver com dois sistemas tributários em paralelo, exigindo atenção redobrada no planejamento e na execução fiscal.

E como isso afeta cada tipo de empresa?

Os efeitos variam conforme o regime tributário e o tipo de atividade. Veja alguns exemplos:

Simples Nacional

Empresas optantes do Simples não serão atingidas diretamente no primeiro momento, mas precisarão se adaptar ao novo modelo caso ultrapassem o limite de faturamento ou mudem de regime. Além disso, fornecedores e clientes fora do Simples passarão a adotar o IVA, o que pode afetar o preço e a competitividade do pequeno negócio.

Lucro Presumido

Para essas empresas, o impacto pode ser significativo. Muitas hoje operam com margens estreitas e poucos insumos dedutíveis, o que pode aumentar a carga tributária final. Será preciso revisar a composição de custos e o uso de insumos que gerem créditos.

Lucro Real

Apesar de serem as mais preparadas para lidar com o novo modelo, empresas do Lucro Real terão que revisar seus sistemas, integrar controles de crédito e débito do IVA e atualizar regras fiscais nos ERPs. O impacto pode ser neutro ou até benéfico, dependendo da estrutura de operações.

Setor de serviços

Empresas de serviços são as que mais precisam ficar alertas. Muitas vezes possuem baixa possibilidade de abatimento de créditos, o que pode elevar o imposto pago sobre o valor total da receita. Isso exigirá repensar a formação de preço e buscar eficiência operacional.

Os desafios da adaptação

Embora o IVA prometa mais simplicidade no futuro, o processo de transição será desafiador. Empresas precisarão investir em:

  • Treinamento de equipe fiscal e contábil;
  • Atualização de sistemas e ERPs;
  • Revisão de processos internos;
  • Simulações de impacto para ajuste de preços e margens.

É natural que muitos empresários sintam insegurança nesse período. Afinal, mudar um sistema tributário nacional não é uma tarefa simples, e as dúvidas ainda são muitas.

Mas, com planejamento e orientação adequada, é possível atravessar esse processo de forma mais tranquila — e até encontrar oportunidades de otimização.

Por onde começar?

  1. Faça um diagnóstico fiscal da sua empresa para entender como será afetada.
  2. Converse com seu contador sobre os créditos e débitos que poderão ser usados no novo modelo.
  3. Estude o impacto do IVA na formação de preços e na margem de lucro.
  4. Avalie se o regime tributário atual continuará sendo o mais vantajoso.
  5. Atualize o seu sistema de gestão para acompanhar o novo formato de apuração de impostos.

Conte com a Philia Assessoria Contábil para esse novo momento

Na Philia Assessoria Contábil, estamos acompanhando cada etapa da reforma tributária empresarial para orientar nossos clientes com clareza, responsabilidade e estratégia. Sabemos que a transição para o IVA exige organização, conhecimento técnico e planejamento tributário — e é exatamente isso que oferecemos.

Se a sua empresa quer entender melhor os impactos do IVA nas empresas, saber como se adaptar às mudanças no sistema de tributos e tomar decisões com base em dados confiáveis, conte com a gente.

Visite nosso site www.philiaac.com.br e fale com um de nossos especialistas. Com a Philia ao seu lado, sua empresa estará preparada para o futuro fiscal do Brasil — com mais segurança, economia e inteligência.

Vale a pena abrir um CNPJ para pagar menos Imposto de Renda?

Se você é autônomo, profissional liberal ou trabalha como freelancer, é bem provável que já tenha se perguntado: será que abrir um CNPJ ajuda a pagar menos imposto?

Com a alta carga tributária sobre pessoas físicas, principalmente quando se ultrapassa a faixa de isenção do Imposto de Renda, muitos profissionais começam a considerar a formalização como uma alternativa inteligente para manter o negócio sustentável e com menos mordidas do Leão.

Neste artigo, vamos analisar de forma prática e objetiva se vale mesmo a pena abrir um CNPJ para pagar menos imposto, quais os regimes de tributação disponíveis, como fazer esse processo com segurança e o que muda na rotina financeira após a formalização.

Pessoa física ou jurídica: qual é o mais vantajoso?

Na pessoa física, os rendimentos são tributados de forma progressiva, podendo chegar a 27,5% para quem recebe acima de R$ 4.664,68 por mês. Profissionais que trabalham por conta própria, como terapeutas, designers, programadores, advogados e consultores, precisam recolher o chamado Carnê-Leão — um sistema de pagamento mensal obrigatório que incide sobre os valores recebidos de outras pessoas físicas.

E é aí que surge a dúvida: se estou pagando tanto imposto como PF, não seria melhor atuar como empresa (PJ)?

A resposta depende de alguns fatores, mas em muitos casos, sim: atuar como pessoa jurídica pode ser muito mais vantajoso. A grande diferença está na forma como os tributos são calculados, na possibilidade de deduzir despesas e, principalmente, nas alíquotas reduzidas em certos regimes.

Comparativo prático: PF x PJ

Vamos a um exemplo simples. Imagine um profissional que presta serviços e recebe R$ 10 mil por mês.

Como pessoa física:

  • Incidência do IRPF de até 27,5%;
  • Pagamento mensal pelo Carnê-Leão;
  • Pouca margem para dedução de despesas;
  • Imposto pode ultrapassar R$ 2.500 por mês, dependendo das deduções possíveis.

Como pessoa jurídica (Simples Nacional, anexo III):

  • Alíquota inicial de 6%, que pode variar conforme o faturamento anual;
  • Possibilidade de deduzir despesas operacionais;
  • Pagamento unificado de impostos via DAS;
  • Economia mensal que pode ultrapassar R$ 1.000, dependendo do perfil da atividade.

Claro, há custos extras na formalização (como contabilidade e obrigações acessórias), mas eles geralmente são bem menores do que o valor economizado com a redução da carga tributária.

Qual tipo de empresa escolher?

A escolha do regime tributário certo vai depender do faturamento, da atividade exercida e da estrutura do negócio. Vamos ver as principais opções:

MEI (Microempreendedor Individual):

  • Faturamento anual de até R$ 81 mil;
  • Custo fixo mensal baixo (em média R$ 70 a R$ 80);
  • Ideal para atividades simples e sem sócios;
  • Limitações: não pode atuar em todas as profissões e tem restrições quanto à contratação de funcionários.

Simples Nacional:

  • Faturamento anual de até R$ 4,8 milhões;
  • Alíquotas progressivas (de 6% a 33%) conforme a atividade e o faturamento;
  • Indicado para profissionais liberais, prestadores de serviço e pequenas empresas;
  • Permite mais deduções e planejamento tributário.

Lucro Presumido:

  • Para empresas com faturamento de até R$ 78 milhões ao ano;
  • Cálculo baseado em uma margem presumida de lucro;
  • Ideal para quem tem lucro alto e quer reduzir a base de cálculo;
  • Pode ser vantajoso para certas atividades com baixa despesa operacional.

Lucro Real:

  • Obrigatório para algumas empresas ou indicado para negócios com margem de lucro baixa;
  • Cálculo com base no lucro real da operação;
  • Mais complexo, exige contabilidade completa, mas permite deduzir uma grande variedade de despesas.

Custos envolvidos em abrir um CNPJ

Muita gente pensa que abrir empresa é caro e burocrático, mas isso vem mudando. Os principais custos a considerar são:

  • Registro na Junta Comercial e CNPJ: isento ou de baixo valor;
  • Honorários contábeis: variam de acordo com o tipo de empresa e o serviço contratado;
  • Obrigações acessórias mensais: como emissão de notas, entrega de declarações e apuração de tributos.

A boa notícia é que tudo isso pode ser planejado com ajuda profissional — e os custos, geralmente, se pagam com a economia nos impostos.

Passo a passo para abrir um CNPJ

Se você decidiu formalizar seu negócio, veja um passo a passo básico:

  1. Defina sua atividade principal (e consulte se ela é permitida para MEI);
  2. Escolha o regime tributário adequado (com ajuda de um contador);
  3. Faça o registro da empresa na Junta Comercial do seu estado;
  4. Obtenha o CNPJ na Receita Federal;
  5. Solicite as licenças necessárias (alvará, inscrição municipal etc.);
  6. Contrate um contador para te acompanhar na gestão fiscal e contábil.

Com o CNPJ ativo, você poderá emitir notas fiscais, contratar funcionários, acessar crédito empresarial com mais facilidade e, claro, ter mais controle sobre sua vida financeira.

Benefícios além da economia de imposto

Além da possibilidade de pagar menos tributo, abrir um CNPJ oferece outras vantagens relevantes:

  • Maior credibilidade profissional;
  • Acesso a linhas de crédito com juros mais baixos;
  • Emissão de notas fiscais, o que permite atuar com empresas;
  • Possibilidade de contratar equipe com respaldo legal;
  • Organização financeira mais estruturada, com separação clara entre pessoa física e jurídica.

Para quem trabalha de forma autônoma e tem um fluxo regular de receita, a formalização representa um passo importante de profissionalização e crescimento.

Conte com a Philia para formalizar sua atividade com segurança

Se você está considerando abrir um CNPJ, mas ainda tem dúvidas sobre o melhor caminho ou se realmente compensa no seu caso, fale com a Philia Assessoria Contábil. Nossa equipe está pronta para te orientar desde o início, com análise tributária personalizada, suporte no processo de abertura e acompanhamento completo na gestão do seu negócio.

Acesse agora o site www.philiaac.com.br e descubra como podemos ajudar você a pagar menos imposto de forma legal, segura e estratégica. Formalizar sua atividade pode ser o primeiro passo para uma jornada empresarial mais rentável e estruturada — e você não precisa fazer isso sozinho.